Os contratos futuros do café arábica iniciaram com poucas movimentações na Bolsa de Nova York (ICE Future US) nesta quinta-feira (16), após encerrar o pregão anterior com altas de mais de 200 pontos nos principais contratos. Movimentações técnicas são esperadas pelo mercado depois de sessão de altas, indicando realização de lucros após as altas. 

Segundo a agência de notícias Reuters, favorecido pela valorização do dólar em relação ao real, o Brasil já comercializou um terço da safra 2020/21 de café arábica, disse na quarta-feira o presidente da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Guilherme Soria.

Trata-se do maior nível de comercialização antecipada para a temporada de 2020/21, entre as demais commodities agrícolas brasileiras. A tendência é que o mercado continua apresentando preços instáveis muito por conta da pandemia do Coronavírus, mas a falta de café no mercado neste momento de entressafra tem ajudado a manter os preços em alta em Nova York. 

No Brasil, o mercado físico acompanhou as altas do exterior, encerrando com valorização nas principais praças produtoras do país. 

O tipo 6 duro teve alta de 3,39% em Guaxupé/MG, negociado por R$ 610,00. Poços de Caldas/MG teve alta de 0,87%, valendo R$ 580,00. Franca/SP registrou aumento de 1,69%, valendo R$ 600,00. Patrocínio/MG manteve a estabilidade por R$ 590,00, Araguarí/MG por R$ 580,00 e Varginha/MG por R$ 585,00. 

O tipo 4/5 teve alta de 1,67% em Franca, negociado por R$ 610,00. Poços de Caldas/MG encerrou com baixa de 0,84%, negociado por R$ 590,00 e Varginha/Mg finalizou o dia sem variações, valendo R$ 595,00. 

O tipo cereja descascado registrou valorização de 3,15%, valendo R$ 655,00. Poços de Caldas/MG teve alta de 0,75%, negociado por R$ 670,00. Patrocínio/MG manteve estabilidade por R$ 640, assim como Varginha/MG que manteve o valor de R$ 610,00.