Tecnologia
09h54 06 Dezembro 2018
Atualizada em 27/04/2021 às 12h36

Roubo de dados em nuvem deve crescer, atesta empresa de cibersegurança

Por Paula Pacheco/EM

O armazenamento de informações na nuvem, em que os dados ficam guardados na internet por meio de um provedor de computação, cresce no mundo como alternativa mais econômica e escalável para empresas. Para o usuário final, os ganhos são os mesmos, em proporção diferente.

Empresas não precisam mais de provedores com megacapacidade para armazenar suas informações, da mesma forma que o usuário final já não tem de investir em um computador ou smartphone com uma memória muito alta.

Mas essa mudança de comportamento, resultado das novas tecnologias, tem um preço. Cada vez mais o armazenamento na nuvem será uma porta de entrada para ataques cibernéticos.

O Relatório de Previsões de Ameaças para 2019, da McAfee, empresa de cibersegurança, mostra que em 2019 os ataques na nuvem serão ainda mais frequentes, colocando em risco dados corporativos e, em última instância, dos clientes dessas empresas – pessoa física ou jurídica.

Os eventos relacionados a ameaças na nuvem (por exemplo, contas comprometidas, usuários privilegiados e ameaças internas) tiveram um aumento anual de 27,7%. Já as ameaças no Office 365 tiveram um aumento anual de 63%. Por isso, o crescimento das ameaças poderá fazer estragos.

O levantamento mostra ainda que 21% de todos os arquivos na nuvem contêm algum tipo de dado confidencial, como propriedade intelectual, informações pessoais e de clientes. Já o compartilhamento de dados confidenciais com o uso de links públicos teve um aumento anual de 23%. Por mês, segundo a McAfee, as organizações têm cerca de 2.200 incidentes de configuração incorreta em suas instâncias de nuvem pública (IaaS/Pa As).

Além do ataque ao conteúdo armazenado na nuvem, a McAfee também prevê invasões a redes sociais, celulares e dispositivos conectados (IoT). “Os primeiros grandes ataques a nuvem começaram de dois anos e meio para cá e vão se acentuar à medida que cresce o uso desse tipo de ferramenta”, diz Bruno Zani, líder de vendas para segurança da nuvem da multinacional.

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