Saúde
15h53 21 Maio 2019
Atualizada em 21/05/2019 às 15h55

Embolia pulmonar pode ser fatal; exame simples de Medicina Nuclear pode ajudar a detectar a doença

Cintilografia pulmonar pode localizar obstruções e determinar melhor tratamento.
Por Andrea Salmeron

A embolia pulmonar é causada pela obstrução da artéria pulmonar, que interrompe a circulação sanguínea, prejudicando o funcionamento do órgão. Essa obstrução se dá quando coágulos de sangue se acumulam nas veias e artérias dos membros inferiores (pernas) e entre as possíveis causas estão imobilidade prolongada, câncer, anticoncepcionais com estrógeno, reposição hormonal, gravidez e pós-parto, varizes, obesidade, tabagismo, insuficiência cardíaca, idade superior a 40 anos e distúrbios na coagulação do sangue.

A condição pode ser identificada caso haja algum destes sintomas: dor torácica, falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos e da respiração, palidez e ansiedade. E o diagnóstico é feito por meio de exames de imagem e laboratoriais que ajudam a esclarecer a suspeita da doença, como eletrocardiograma, radiografia de tórax e tomografia computadorizada.

“A Medicina Nuclear conta com um exame simples, a Cintilografia Pulmonar de Inalação e Perfusão, que permite avaliar a funcionalidade dos pulmões, tanto da parte inalatória quanto da irrigação sanguínea (perfusão), possibilitando ao médico avaliar e diagnosticar casos de embolia pulmonar”, afirma Dr. George Barberio Coura Filho – médico nuclear responsável da DIMEN SP - grupo de médicos especializado, referência em medicina nuclear no país, com mais de 36 anos de atuação (www.dimen.com.br). Outro ponto positivo do exame é que, diferente da tomografia, ele não demanda contraste iodado, que pode causar reações alérgicas nos pacientes.

Embolia tem prevenção e tratamento

A mudança de hábitos é fundamental para a prevenção dos êmbolos nas veias, principalmente para pacientes com histórico na família, para fumantes e para pacientes acima do peso. Além disso, existem medicamentos anticoagulantes e trombolíticos usados para pacientes de alto risco, para os quais também se recomenda o uso de meias elásticas e a prática de atividades físicas.

O tratamento inclui a administração intravenosa de oxigênio e heparina, que evitam o aumento dos coágulos já existentes e a formação de novos. E para os pacientes com contraindicação ao uso de medicamentos anticoagulantes, é possível implantar um filtro na veia, que tem o mesmo efeito. E há ainda casos que tem de ser tratados com embolectomia, cirurgia para retirada do êmbolo pulmonar.

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