Veríssimo
08h16 14 Outubro 2019
Atualizada em 14/10/2019 às 08h16

Adolescente denuncia abusos sexuais cometidos pelo companheiro da avó

Por JM Online

Uma adolescente, de 15 anos, denunciou à Polícia Militar (PM) de Campo Florido que sofreu abusos sexuais, cometidos pelo companheiro da avó materna. A jovem foi acompanhada da mãe e de conselheiras tutelares. O suspeito do crime tem 46 anos e os abusos teriam ocorrido quando a garota tinha entre os 10 e 11 anos, em Veríssimo.

Segundo o registro da PM, a adolescente relatou que não contou sobre os abusos por medo do homem, pois ele a ameaçava constantemente, dizendo que se ela contasse para alguém, ele iria matar tanto ela, como sua mãe e também sua avó. O homem também agredia a garota verbalmente e a colocava para fazer serviços braçais, como carregar madeiras nas costas.

O caso, registrado nessa quinta-feira (10), e é investigado pela Polícia Civil.

De acordo com o Registro de Eventos de Defesa Social (Reds), a mãe da menina, de 35 anos, disse que a filha morava com a avó materna desde os 4 anos em uma fazenda na zona rural da cidade mineira.

A mãe procurou o Conselho Tutelar de Veríssimo e relatou o caso. As conselheiras conversaram com a menina, mas ela negou a situação, pois ainda estava morando na casa da avó e do companheiro dela. A mãe buscou a filha para morar com ela em Campo Florido e perguntou sobre o que havia acontecido. A adolescente acabou contando a situação para a mãe, que novamente buscou ajuda na assistência social.

A mulher disse que descobriu os abusos recentemente, quando a filha passou alguns dias na casa de uma amiga da avó em Uberaba. Segundo a mãe, essa amiga desconfiou que a adolescente tinha sofrido abusos e contou a situação para ela.

A vítima também revelou aos policiais que a avó e o companheiro dela sempre consumiam bebida alcoólica e que o homem esperava a companheira ficar embriagada para abusar dela. Quando não estavam bebendo, o homem esperava a companheira sair de casa para praticar o estupro.

A mãe da adolescente também relatou aos militares que a filha está sofrendo psicologicamente com tudo o que aconteceu e que ela não quer frequentar a escola.

VEJA TAMBÉM