Onze dos 13 investigados pelo rompimento da barragem da mineradora Vale S.A. foram presos nesta quinta-feira (14) após se apresentarem no Departamento do Meio Ambiente da Polícia Civil, na região Centro-Sul de Belo Horizonte.
Eles tiveram o habeas corpus negado pela 7ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) nessa quarta-feira (13).
Os funcionários da Vale e da Tüv Süv foram presos em datas distintas, no mês de fevereiro, com pedido liminar de prisão temporária. No decorrer deste período, conseguiram liberação via Superior Tribunal de Justiça (STJ), mas o TJMG decidiu pela prisão, novamente.
Com a decisão unânime, 11 funcionários da mineradora e dois da empresa terceirizada Tüv Süd tiveram que retornar para a prisão de forma temporária, cumprindo assim a decisão do juiz da comarca de Brumadinho, Rodrigo Heleno Chaves.
Os engenheiros da Tüv Süd atestaram a estabilidade da estrutura que rompeu em 25 de janeiro matando 203 pessoas e deixando outas 105 desaparecidas.
Para o desembargador Marcílio Eustáquio Santos a “prisão temporária é necessária ao bom andamento do inquérito policial no qual apura delito de elevada gravidade concreta”. As ordens judiciais serão encaminhadas à Polícia Civil para cumprimento.
A Justiça também negou os pedidos de prisão domiciliar das funcionárias Marilene Christina Oliveira Lopes de Assis e Cristina Heloiza da Silva Malheiros. Elas fizeram a solicitação por terem filhos menores de 12 anos, porém os pedidos foram rejeitados por unanimidade.
Lista de habeas corpus negados
Do TJMG
