Dirigentes da Fifa, entidade máxima do futebol mundial, e do Conselho Internacional de Futebol (Ifab), órgão legislativo da modalidade, discutem mudanças nas regras do esporte e correm para tentar implementá-las antes da Copa do Mundo de 2026 - as alterações precisam ser acordadas até o fevereiro do próximo ano para entrar em vigor no Mundial, segundo o jornal inglês The Sun.
A principal mudança discutida, de acordo com a publicação, é o fim dos rebotes após cobranças de pênalti. Assim, uma penalidade perdida resultaria em tiro de meta para o time adversário, mesmo que o goleiro espalme a bola de volta para o campo - como ocorre nas decisões por pênaltis após resultados iguais no tempo normal ou na prorrogação.
Segundo o The Sun, a ideia foi proposta por Arsene Wenger, diretor de desenvolvimento global de futebol da Fifa, para quem o rebote oferece uma vantagem muito maior ao time que ataca, principalmente pelo posicionamento do goleiro com o pé na linha ou atrás dela. Além disso, a nova regra tornaria as invasões à área, no momento da cobrança, irrelevantes.
Existe também um apoio crescente da cúpula da Fifa e do Ifab em ampliar o escopo de atuação do VAR, que passariam a verificar cartões amarelos, no caso de expulsão pelo segundo cartão, e escanteios mal marcados. Neste caso, a principal preocupação é a demora ainda maior para o reinício do jogo.
Antes contrário a mudanças nas regras do esporte, o Ifab tem demonstrado disposição, nos últimos anos, a fim de tornar o futebol mais atrativo. Na Assembleia Geral Anual deste ano, em Belfast, na Irlanda do Norte, a entidade concordou em introduzir a regra de oito segundos para reposição de bola pelos goleiros, a pedido do presidente da Fifa, Gianni Infantino.
No mês passado, o Ifab determinou que haja repetição em cobranças de pênaltis com dois toques do cobrador - após Julián Álvarez ter sua penalidade anulada e o Atlético de Madrid ser eliminado da Liga dos Campeões pelo Real Madrid.