Saúde
12h44 25 Outubro 2019
Atualizada em 25/10/2019 às 12h51

Estudo indica que exposição à luz de telas acelera o envelhecimento

Por Revista Galileu
Reprodução
Exposição à luz das telas são responsáveis por alterações no organismo

A luz azul que é emitida por diferentes dispositivos, como pelos celulares e pela televisão, pode acelerar o envelhecimento. Foi o que indicou um estudo realizado por pesquisadores da Universidade Estadual de Oregon, nos Estados Unidos.

Para chegar à conclusão, os cientistas fizeram experimentos com moscas que infestam frutas (Drosophila melanogaster). Um grupo dos insetos foi exposto à escuridão total por 24 horas. Para comparação, outro conjunto de moscas ficou exposto à luz azul de uma lâmpada de LED por 12 horas e depois passou a outra metade do dia no escuro.

Foi possível verificar que os animais expostos à luz azul tinham vidas mais curtas, quando comparados aqueles que ficaram somente na escuridão. Além disso, as moscas mantidas próximas às lâmpadas de LED tiveram danos em seus neurônios, impedindo a habilidade dos pequenos animais de se locomoverem.

Havia também danos nas células das retinas dessas moscas: os cientistas perceberam que não era necessário que uma mosca olhasse diretamente para a luminosidade para ser afetada. De acordo com o estudo, isso ocorre por conta da manifestação de genes de estresse que são ativados durante uma longa exposição à luz.

Em comunicado, Jaga Giebultowicz, pesquisador na Faculdade de Ciências de Oregon, afirmou que diferentes estudos relacionam o risco da exposição à luz com problemas de sono e alterações no ritmo circadiano (nome dado ao “relógio biológico” que é responsável por regular as atividades mentais e físicas durante 24 horas), o que também pode acelerar o envelhecimento.

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