Economia
21h10 29 Abril 2025
Atualizada em 29/04/2025 às 21h10

Petrobras cresce 5% e atinge 2,77 milhões de barris em 2025

Por Redação TV KZ

A produção de petróleo e gás da Petrobras no 1º trimestre de 2025 registrou um crescimento de 5,4% na média de produção. Com esse aumento, a companhia atingiu 2,77 milhões de barris de óleo equivalente por dia (MMboed).
De acordo com a Petrobras, essa elevação se deve, em grande parte, à redução de perdas durante manutenções, à melhor eficiência operacional na Bacia de Santos, e ao início das atividades do navio flutuante de produção, armazenamento e transferência (FPSO) Almirante Tamandaré, no campo de Búzios, e do FPSO Marechal Duque de Caxias, no campo de Mero. Esses fatores foram apenas parcialmente compensados pelo declínio natural da produção.

Segundo a diretora de Engenharia, Tecnologia e Produção da Petrobras, Renata Baruzzi, “a entrada em operação do FPSO Almirante Tamandaré é estratégica para a Petrobras e representa uma ampliação da produção no campo de Búzios de modo sustentável e inovador. Esta plataforma possui alta capacidade, com potencial para produzir até 225 mil barris de óleo e processar 12 milhões de metros cúbicos de gás por dia, além de contar com tecnologias modernas para descarbonização, o que possibilita o aumento da eficiência e redução das emissões”.

Vendas

No 1º trimestre de 2025, as vendas de derivados de petróleo ficaram abaixo das registradas no 4º trimestre de 2024, principalmente devido à sazonalidade da demanda nesse período do ano. O volume de vendas de diesel se aproximou do do trimestre anterior, com o diesel S-10 representando 66% das vendas totais da categoria. As vendas de gasolina, por outro lado, apresentaram uma queda de 7,9% em comparação ao último trimestre de 2024, impactadas pela sazonalidade e pelo aumento do consumo no final do ano, impulsionado pelas festas e pela distribuição do décimo terceiro salário.
A redução de 1,7% nas vendas de Querosene de Aviação (QAV) neste trimestre foi atribuída à base de comparação elevada do trimestre anterior, que tinha sido favorecida pelo aumento no segmento internacional e pela realização do G-20 no Rio de Janeiro.

Conforme informações da estatal, houve uma queda de 3,3% nas vendas do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) em relação ao último trimestre de 2024, motivada por fatores sazonais. “No 1º trimestre, as temperaturas médias são mais altas, reduzindo o consumo de energia. Além disso, as férias no início do ano diminuem o uso residencial de GLP”.

As vendas de nafta também apresentaram uma queda de 17,3% em relação ao trimestre anterior, devido à menor disponibilidade do produto pela parada da Refinaria Abreu e Lima (RNEST). Além disso, as vendas de óleo combustível diminuíram em 12,5% para o mesmo comparativo, sendo que a companhia informou que a principal razão foram as reduções nas vendas para o setor industrial, que intensificou o uso de outros combustíveis, como o gás natural. A Petrobras viu uma diminuição nas vendas para o setor de geração de energia elétrica, mas notou um aumento nas vendas para o segmento marítimo, especialmente durante o pico sazonal de cruzeiros.

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