Vendas do Tesouro Direto atingem recorde de R$ 11,69 bilhões em março
As vendas de títulos públicos pela internet chegaram a R$ 11,69 bilhões em março, segundo o Tesouro Nacional. O número é o maior desde a criação do programa em 2002, superando o recorde anterior de agosto de 2022, que foi de R$ 8,01 bilhões. Este aumento de 102,86% em relação a fevereiro e de 231,11% em comparação ao mesmo mês do ano passado é impulsionado pelo vencimento de títulos corrigidos pela Taxa Selic.
Fatores que contribuíram para o sucesso das vendas
O elevado volume de transações deve-se principalmente ao vencimento de títulos atrelados à Selic, que totalizaram R$ 11,529 bilhões em resgates. As vendas de papéis vinculados aos juros básicos representaram 63,2% do total, enquanto títulos indexados à inflação e prefixados correspondem a 19,1% e 11,6%, respectivamente.
Crescimento do Tesouro Direto
Atualmente, o estoque total do Tesouro Direto é de R$ 165,095 bilhões, um aumento de 23,88% em relação ao ano passado. No mês passado, 78,9 mil investidores optaram por sair do programa, resultando em um total de 31.972.319 participantes. O número de investidores ativos atingiu 2.947.516, crescendo 15,4% em um ano.
Preferência por papéis de curto prazo
As vendas de títulos de curto prazo (até cinco anos) representaram 46,7% do total, mostrando a preferência dos investidores. O valor médio das operações também bateu recorde, alcançando R$ 12.924,37.
Sobre o Tesouro Direto
O Tesouro Direto foi criado para democratizar o acesso a investimentos em títulos públicos, permitindo que qualquer pessoa, através da internet, possa realizar aplicações diretamente. O governo utiliza essas vendas como meio de captar recursos para cobrir dívidas e obrigações financeiras, oferecendo a devolução do montante investido mais uma remuneração que pode ser atrelada a diferentes índices econômicos.
Mais informações estão disponíveis no site do Tesouro Direto.