Brasil
05h55 18 Janeiro 2021
Atualizada em 18/01/2021 às 09h08

Após autorização da Anvisa, vacinação contra covid-19 pode começar ainda hoje no Brasil

Primeiras aplicações devem ser feitas até as 17 horas.
Por Fernanda Cruz - Repórter da Agência Brasil - São Paulo
Instituto Butantan - Divulgação
CoronaVac, vacina produzida pela Sinovac em parceria com o Instituto Butantan

Em um dia histórico, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizou nesse domingo (17), a utilização das vacinas contra a covid-19 para uso emergencial. O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, afirmou hoje (18) que a vacinação contra o novo coronavírus começará nos estados ainda nesta segunda-feira. Ele disse que a previsão é que a distribuição das doses da vacina com uso de aeronaves da Força Aérea Brasileira (FAB) ocorra até as 14 horas de hoje, e que as primeiras aplicações sejam feitas até as 17 horas.  

O Instituto Butantan, em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), parceira do consórcio Astrazeneca/Oxford, tiveram seus requerimentos de autorização concedidos em caráter emergencial para suas vacinas.

Ao lado de governadores, Pazuello participou, nesta manhã, do ato simbólico de entrega de 4,6 milhões de doses da CoronaVac no Centro de Logística do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. As vacinas serão transportadas por via aérea para o Distrito Federal e as capitais de dez estados: Acre, Amapá, Amazonas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Piauí, Rondônia, Roraima e Santa Catarina. Também há previsão de distribuição de vacinas por via terrestre.  

Segundo o ministro, o Instituto Butantan receberá um ofício pedindo celeridade no envio da autorização à Anvisa para a produção de mais dois milhões de doses da CoronaVac. A documentação deve ser analisada até 31 de março. 

Ele reforçou que os primeiros a receber as doses da vacina serão  integrantes do grupo prioritário: profissionais da saúde, idosos e indígenas. Pazuello destacou, ainda, que os cuidados com uso de máscara e álcool em gel não podem ser deixados de lado. “A vacina não determina o fim das medidas protetivas”, disse. 

Edição: Kleber Sampaio 

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