Minas Gerais
05h56 09 Abril 2019
Atualizada em 09/04/2019 às 06h00

Grávida de seis meses é morta pelo marido em cidade mineira durante reza

Por BHAZ

Um caso de feminicídio chocou moradores de um prédio residencial na cidade de Barbacena, no Campo das Vertentes, na madrugada desta segunda (8). Um homem de 32 anos foi preso após matar por asfixia a própria mulher, que também tem 32 anos. A vítima estava grávida de seis meses.

De acordo com a ocorrência, os vizinhos acionaram os militares por volta das 3h reclamando de gritos vindos de dentro do apartamento do casal. O suspeito estava de cueca correndo pelas dependências do prédio aos berros.

Quando os policiais chegaram ao prédio, na rua Jornalista Paulo Emilio Gonçalves, no bairro Boa Morte, o homem estava na rua, ainda de cueca. Ao avistar as viaturas, ele correu para o interior da residência e trancou os portões.

Os militares conseguiram subir com a ajuda de vizinhos que abriram o local. Quando chegaram na porta do apartamento, o homem recebeu os policiais, desta vez mais calmo, e explicou o que havia ocorrido.

Segundo a versão do autor, ele não estava conseguindo dormir e, por conta disso, deitou-se em cobertores e travesseiros no chão. Ao ver a cena, a mulher foi para o banheiro do apartamento e começou a chorar.

Ainda na versão do homem, ele pediu para que ela parasse de chorar e ofereceu um copo de água benta. Ela se recusou a beber e decidiu se deitar com ele no chão. O homem disse que a esposa continuou com “atitudes estranhas” e, por conta disso, ele a convidou para rezar.

Durante a reza, o homem diz ter colocado a mão na testa da mulher, contudo, ela se irritou e pediu para que ele a soltasse. Neste momento, ele enrolou o cobertor no pescoço e rosto da mulher e começou a asfixiá-la. A grávida tentou resistir, mas acabou morta.

O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) chegou a ser acionado no local e tentou reanimar a vítima, mas sem sucesso. O homem foi preso em flagrante e encaminhado para a Delegacia de Plantão de Barbacena.

O homem também disse aos militares que fazia tratamento psiquiátrico em Belo Horizonte, porém parou em fevereiro. Ele afirmou que não tinha motivos para matar esposa. Vizinhos relataram que ao longo da noite ouviram brigas e gritos vindos do apartamento e que, em determinado momento, a vítima parou de gritar. Logo após, o homem teria corrido pelos corredores gritando e batendo na porta dos vizinhos.

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