Minas Gerais bateu a marca de 19.021.606 milhões de doses das vacinas contra Covid-19 já aplicadas na população. Com o avanço da vacinação e melhora dos indicadores, as macrorregiões do estado se mantêm estáveis no Minas Consciente, plano criado para a retomada gradual e segura da economia. A taxa de incidência da doença caiu 10% nos últimos dias no estado.
Assim, seguem na Onda Verde, a mais flexível do plano, as macrorregiões Triângulo do Norte, Nordeste, Leste, Centro, Centro-Sul, Oeste, Sul, Sudeste, Vale do Aço, Jequitinhonha, Norte e Noroeste. Apenas o Triângulo do Sul permanece na Onda Amarela.
Vacinação
A ampliação da imunização é o que alavancou o bom desempenho de Minas no combate à pandemia, conforme o secretário de Estado de Saúde, o médico Fábio Baccheretti. Ele espera que, até novembro, todos os adultos mineiros tenham tomado a segunda dose.
Entre as pessoas acima de 18 anos, a cobertura vacinal da primeira dose chega a 80,38%. Já a da segunda dose e/ou dose única está em torno de 35,67%.
“A incidência da doença hoje é igual ao pico de 2020. Estamos batendo, agora, com tendência de queda. A grande diferença é que naquele momento ainda não tínhamos vacina. Atualmente, as notificações estão em baixa, o que indica que menos pacientes estão procurando atendimento médico”, explica Fábio Baccheretti.
Próximos passos
Segundo o governo, boa parte das cidades de Minas Gerais já está vacinando pessoas com 18 anos e a expectativa é que ainda em setembro sejam imunizados os adolescentes.
Além disso, idosos que tomaram a vacina há mais de seis meses também devem receber a dose de reforço também neste mês. A Secretaria de Estado de Saúde (SES/MG) calcula 300 mil pessoas nessa faixa. Até o momento, o reforço é dado a pacientes com mais de 80 anos e pessoas imunossuprimidas.
A dose extra aplicada deve ser de um fabricante diferente do que a pessoa tomou. “Para quem se vacinou com CoronaVac, podemos aplicar Pfizer, AstraZeneca ou Janssen”, exemplifica o secretário. Ele ainda lembra que os idosos são a população mais vulnerável à doença, mesmo tendo tomado duas doses do imunizante. Por isso, é tão importante manter os cuidados como uso de máscara e higienização das mãos.
“Atualmente, os idosos respondem por três quartos das mortes relacionadas à covid. Dessa forma, estamos destinando o reforço a esse grupo”, diz Baccheretti.
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