Tapiraí/MG
12h29 14 Junho 2023

Processo de remoção do trem que caiu no Rio Perdição, na zona rural de Tapiraí/MG, tem início após cinco meses

Por Priscila Pedroso - TV KZ
Júlio Araújo
Imagem mostra o trem no local onde ocorreu o acidente

Teve início nesta semana o processo de remoção da locomotiva que há cinco meses descarrilou e caiu nas águas do Rio Perdição, localizado na região do Tigre, na zona rural de Tapiraí/MG. O trem está sendo desmontado por etapas, onde cada peça tem que ser içada da ribanceira onde o veículo caiu. O acidente ocorreu em 9 de janeiro deste ano e, após meses de planejamento e preparação, a VLI, empresa responsável pela ferrovia deu início aos trabalhos de resgate. 

Segundo informações apuradas pela equipe de reportagem da TV KZ, na ocasião, um deslizamento de terra atingiu a linha férrea, ocasionando o descarrilamento da composição. O maquinista sofreu apenas ferimentos leves. O acidente ocorreu durante um período de intensas chuvas na região, o que dificultou ainda mais o acesso ao local e o que pode ter contribuído para o desmoronamento. A linha férrea chegou a ficar interditada.

A VLI encaminhou uma nota à TV KZ informando que, após as etapas de planejamento, preparação de infraestrutura e equipamentos, deu início ao processo de remoção da locomotiva. A estimativa é de que os trabalhos sejam concluídos até o final deste mês, no dia 30 de junho.

Em comunicado anterior, enviado à nossa reportagem no dia 11 de janeiro, a VLI relatou que a composição transportava vagões vazios, sendo que oito deles também se envolveram no acidente, além da locomotiva que acabou parcialmente submersa no rio.

A empresa destacou que análises laboratoriais realizadas concluíram que a qualidade da água no local não sofreu alterações. Medidas preventivas foram adotadas, como a instalação de barreiras de contenção no curso d'água, e que tem mantido monitoramento constante em parceria com órgãos ambientais.

A TV KZ recebeu imagens enviadas por um leitor, Júlio Araújo (@djjulioaraujo). Ele, que é Bambuí/MG, é apaixonado por locomotivas e ama uma aventura. Júlio esteve no local durante os primeiros dias de remoção. Segundo ele, a caminhada até o local foi longa e o acesso bastante difícil. "Foram cerca de uma hora e meia de caminhada para conseguir registrar as fotos, o acesso ao local é muito ruim", relatou o aventureiro para nossa reportagem.

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