O endividamento das famílias brasileiras com o sistema financeiro ficou estável na passagem de março para abril, em 48,7%, informou o Banco Central nesta sexta-feira, 27. O dado de março foi revisado. O recorde histórico foi atingido em julho de 2022, com 49,9%.
Descontadas as dívidas imobiliárias, o endividamento também ficou estável entre março e abril, em 30,7%. O número referente ao mês anterior também foi revisado pelo BC.
O comprometimento de renda das famílias com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) permaneceu em 27,3% (dado de março revisado). Sem contas os empréstimos imobiliários, continuou em 25,1% (dado de março também revisado).
Setores
O saldo de crédito para as empresas do setor agropecuário cresceu 0,8% em maio, na comparação com abril, para R$ 54,486 bilhões, informou o Banco Central. Em 12 meses, teve alta de 4,4%.
O saldo para a indústria aumentou 1,5%, para R$ 945,968 bilhões, e tem alta de 10,0% em 12 meses.
O montante destinado ao setor de serviços avançou 0,5%, para R$ 1,539 trilhão. No acumulado de 12 meses, sobe 12,1%.
O saldo do crédito para pessoa jurídica com sede no exterior e créditos não classificados ("outros") aumentou 0,3%, para R$ 4,921 bilhões. Em 12 meses, avançou 13,8%.