A curva de juros doméstica apresenta leve desinclinação na manhã desta quinta-feira, 5, em um comportamento semelhante ao visto ontem, mas com menor instabilidade. Enquanto os investidores aguardam pelos desdobramentos da questão relacionada às alternativas para o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), há resistência na ponta curta da curva, enquanto os trechos intermediários e longos recuam, em sintonia com o dólar e os retornos dos Treasuries.
Os títulos do Tesouro norte-americano seguem em baixa em todos os vencimentos, à espera principalmente do relatório de empregos payroll, a ser divulgado na sexta-feira.
A expectativa pelos dados aumentou depois que ontem o relatório ADP, que engloba apenas os empregos no setor privado, mostrou abertura de vagas muito aquém das estimativas.
Nesta manhã, o destaque fica por conta da decisão do Banco Central Europeu (BCE) de promover novo corte de juros. A presidente da instituição, Christine Lagarde, concede entrevista coletiva neste momento. Segundo ela, a inflação na zona do euro caminha para se estabilizar perto dos 2% nos próximos meses.
Às 10h03, o contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) com vencimento em janeiro de 2026 tinha taxa de 14,840%, ante os 14,821% do ajuste de ontem. O DI para janeiro de 2029 projetava 13,61%, contra 13,62% de ontem. E a taxa de janeiro de 2031 estava em 13,75%, contra 13,66%.