O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira, 30, que um País "começa a ser justo pela tributação". A declaração acontece dias depois de o governo ser derrotado no Congresso Nacional e ver o aumento das alíquotas do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) ser derrubado pelos deputados e senadores.
Criticado por promover o aumento de um imposto, o governo tem insistido no discurso de que o aumento do IOF serviria para fazer "justiça tributária".
"Nós queremos fazer com que esse país se transforme em um país justo. E ele começa a ser justo pela tributação. E depois, continua a ser justo pela repartição. É por isso que estamos dando isenção do Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil", afirmou, citando também a Tarifa Social de Energia criada pela medida provisória da reforma do setor elétrico e a proposta de novo Vale Gás em estudo na Casa Civil.
O presidente participou da cerimônia do Plano Safra 2025/2026 voltado à agricultura familiar nesta segunda-feira, 30, no Palácio do Planalto. Mesmo sem mencionar nenhuma crítica específica, Lula rebateu falas de que pessoas gostam de viver com o pagamento do Bolsa Família.
"Ninguém quer que as pessoas vivam a vida inteira de Bolsa Família. O que queremos é que a pessoa viva tranquilamente às custas da sua capacidade profissional, de sua capacidade produtiva. O papel do Estado é fazer com que essas pessoas tenham a oportunidade de chegar lá", afirmou.
Lula disse, ainda, que, graças à atual gestão, o Brasil vai chegar, pela primeira vez, a 10 milhões de turistas estrangeiros visitando o País. Como mostrou o Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, a Embratur calcula que as emissões de passagens para o Brasil nos próximos três meses deve crescer 25% em relação ao ano passado. Somente no primeiro quadrimestre deste ano, o País registrou 4,1 milhões de turistas estrangeiros.