A escalação do brasileiro Felipe Drugovich na vaga de Fernando Alonso no primeiro treino livre para o GP da Hungria de Fórmula 1 surpreendeu a imprensa nesta sexta-feira. Mike Krack, chefe da escuderia, esclareceu a questão. Tudo indica que o bicampeão mundial deva reaparecer no cockpit.
Em entrevista ao Motorsport.com, ele explicou que o motivo da ausência foi de preservar o seu piloto principal. "Fernando desenvolveu um pequeno problema muscular depois de Spa-Francorchamps (circuito onde foi disputado o GP da Bélgica). Com a intensidade de nosso calendário, o tempo de recuperação nunca é suficiente. Mesmo para dormir, às vezes, não há tempo suficiente de recuperação porque você tem que viajar, então acho que esse é um dos problemas", explicou o dirigente.
Com a intenção de contar com a experiência de Alonso na prova principal de domingo, a cúpula da equipe optou por dar mais tempo de recuperação ao piloto de 44 anos. "O TL1 normalmente é o treino menos importante", completou o dirigente.
Quanto à participação no segundo treino livre, ele disse acreditar na presença do bicampeão mundial. "O plano é colocar o Alonso de volta", disse Krack que revelou ainda alguns cuidados que a equipe tomou para deixar o carro mais "adaptado" para o seu piloto titular.
"Obviamente fizemos algumas modificações em sua posição de assento. Verificamos algumas coisas ontem, como torná-la mais confortável para ele. Estamos bastante confiantes de que Alonso ficará bem", complementou Krack em sua entrevista.
Monitorado pela equipe médica, Krack deixou Drugovich de sobreaviso. No entanto, diante da disposição de Fernando Alonso e participar do segundo treino livre, o espanhol teve a sua presença confirmada na segunda sessão para o GP da Hungria de F-1.