O português Miguel Cardoso não se contenta apenas em ver o Mamelodi Sundowns competindo. Na visão do comandante, sua equipe tem a obrigação de representar o continente africano com respeito e dignidade e mostra confiança em grande apresentação diante do Fluminense, quarta-feira, na luta por vaga às oitavas de final do Mundial de Clubes.
A apresentação diante do Borussia Dortmund, apesar da derrota por 4 a 3, servirá de exemplo para o treinador incentivar seus comandados a lutarem para quebrar a invencibilidade dos cariocas no Mundial e se garantirem. O Fluminense soma quatro pontos, assim como o Dortmund, com o Mamelodi atrás, com três, e dependendo de suas forças no Grupo F.
"Foi uma experiência incrível para esses jogadores e acho que vamos crescer muito com aquela partida. Agora entendemos que podemos competir com esses tipos de time (mais potentes). Essa é a perspectiva que levaremos para a próxima partida e que possamos competir novamente", disse Cardoso, revelando qual o pedido Diane do Fluminense.
"Eu sei que a África do Sul vem, há muito tempo, pedindo por um futebol bonito, para que possamos alcançar nossa própria identidade. Sempre fomos e seremos fortes, resilientes e corajosos", afirmou, confiante.
Sempre cobrando um futebol vistoso de seus comandados, Cardoso dá liberdade até para erros em campo. "A pressão é muito alta nesses tipos de jogos, e erros podem acontecer, então eu apoio os meninos. Neste clube, só existe apoio e treinamento. Como posso construir confiança se não confio nos jogadores quando há erros?", completou.