Futebol
11h00 05 Maio 2025
Atualizada em 05/05/2025 às 11h00

Seleção brasileira segue sem técnico a 30 dias de jogo e pode ser pré-convocada por dirigente

Por Rodrigo Sampaio Fonte: Estadão Conteúdo

O nome do próximo treinador da seleção brasileira continua indefinido a 30 dias do próximo compromisso pelas Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo de 2026. O Brasil encara o Equador, em 5 de junho, na cidade de Guayaquil, e enfrenta o Paraguai, no dia 10, na Neo Química Arena. Assim há chance de a pré-lista de convocados poder ser assinada pelo diretor executivo Rodrigo Caetano.

A Fifa determina que a relação dos pré-selecionados seja enviada até 18 de maio. O Estadão apurou que não há necessidade de a lista larga ser assinada por quem vai ficar à beira do gramado e pode ser subscrita pelo próprio presidente Ednaldo Rodrigues.

A CBF não trabalha com a hipótese de a próxima convocação não ser realizada pelo novo treinador, apesar de o nome ainda não estar definido. Os nomes finais precisam ser escolhidos até o dia 26.

Para a elaboração da lista larga, Rodrigo Caetano conta com o apoio de Juan, gerente técnico da seleção. A dupla vem acompanhando in loco no País como parte do trabalho. A última relação teve 52 pré-convocados, com 18 que atuam no futebol brasileiro.

A CBF mantém a esperança de fechar com Carlo Ancelotti apesar de ter recebido duas negativas do treinador italiano nas últimas semanas. A entidade crê que as tratativas podem evoluir ao fim da temporada europeia. O último compromisso do técnico com o Real Madrid é em 25 de maio, pelo Campeonato Espanhol.

Caso Ancelotti seja mesmo o escolhido para treinar a seleção brasileira, o italiano teria tempo hábil para realizar a convocação, mesmo que de maneira apertada, já que a convocação deve ser fechada até o dia 26.

O Brasil está sem treinador desde 28 de março, quando Dorival Junior foi demitido dois dias após a goleada por 4 a 1 sofrida para a Argentina, líder isolada das Eliminatórias, com 31 pontos. O treinador foi anunciado pelo Corinthians exatamente um mês depois da demissão, em 28 de abril.

A seleção brasileira está na quarta posição da tabela de classificação, com os mesmos 21 pontos de Uruguai, em terceiro, e Paraguai, em quinto. A Colômbia. com 23, é a segunda colocada.

VEJA TAMBÉM