Embalado pela empolgante vitória de virada sobre a Ucrânia, o Brasil fez sua melhor partida na Liga das Nações de vôlei contra a forte Eslovênia, neste domingo, no Ginásio do Maracanãzinho, no Rio de Janeiro, venceu por 3 sets a 0, com parciais de 25/19, 29/27 e 25/19, e encerrou a invencibilidade do adversário na competição.
Com o resultado, a equipe do técnico Bernardinho conseguiu sua terceira vitória em quatro jogos da primeira fase na Liga das Nações e ultrapassou a própria Eslovênia na classificação, ficando só atrás de Polônia e Japão. Os próximos compromissos da seleção masculina serão a partir do dia 25 deste mês, diante de Canadá, China, Itália e Polônia, em Chicago, nos Estados Unidos, pela segunda fase.
Diferentemente do confronto com os ucranianos, no sábado, o time verde e amarelo começou ligado, saiu à frente e abriu uma vantagem por 4 a 1 nos minutos iniciais de jogo. Com Alan titular na vaga do irmão Darlan, os brasileiros levaram um susto com a virada dos eslovacos por 9 a 8, mas logo se recuperaram, retomando a dianteira em 12 a 11.
A partir daí, o Brasil mostrou bom volume de jogo e ampliou o domínio, desta vez com o saque - foram três aces seguidos de Judson - e o bloqueio afiados, após oscilações na derrota para Cuba e na suada vitória sobre a Ucrânia. Contando ainda com erros da seleção europeia, o time da casa administrou a parcial até fechar em 25 a 19 em ponto de ataque de Honorato.
O segundo set começou equilibrado, com as duas equipes se revezando à frente do placar. A Eslovênia se organizou defensivamente e, pela primeira vez no set, abriu dois pontos de vantagem, em 8 a 6, antes de o Brasil se recuperar, especialmente com bloqueios sobre o gigante Mozic, de 2m de altura, e virar para 12 a 11.
A partida continuou equilibrada, sendo disputada ponto a ponto, até os eslovenos abrirem 18 a 16 em erros de Bergmann, o que resultou em sonoras broncas de um enfurecido Bernardinho sobre o jovem. A equipe do técnico italiano Fabio Soli encaixou a recepção e as viradas de bola e abriu 24 a 21, mas os brasileiros buscaram a virada por 29 a 27, graças aos saques potentes de Darlan e os erros de Stern, abrindo 2 a 0 no jogo.
Pressionados e perto de perder a invencibilidade na Liga das Nações, os eslovenos entraram mais ligados no terceiro set, mas Cachopa e Judson impediram que os adversários se distanciassem no placar. O jogo permaneceu equilibrado até o Brasil abrir 13 a 8, aproveitando a falta de confiança dos europeus, que erravam mais do que de costume, especialmente com Stern e Mozic, os principais nomes da equipe.
Empurrado pela torcida e dominante em quadra, com muita agressividade no ataque, o conjunto verde e amarelo ampliou sua vantagem para impressionantes 19 a 10. Em outra partida decisiva de Alan, a seleção brasileira administrou a ampla vantagem e fechou a partida em 25 a 19, com ponto de Darlan, sem tomar conhecimento dos eslovenos.