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13h40 02 Junho 2025
Atualizada em 02/06/2025 às 13h40

Passageiro registra espetáculo de auroras boreais durante voo; veja imagem e onde

Por Renata Okumura Fonte: Estadão Conteúdo

Um espetáculo de auroras boreais foi registrado pelo passageiro Yuri Beletski, que também é astrônomo, durante um voo de Melbourne, na Austrália, para Santiago, no Chile. De acordo com a MetSul, uma das maiores erupções solares do ano atingiu a Terra nesse domingo, 1º, causando um 'show' de luzes no céu.

"Acabei de voar de Melbourne para Santiago no voo LA804 da Latam vi uma aurora incrível do avião. O céu estava vibrante com suaves respingos de luz. A rota deste voo é realmente especial - passando tão perto da Antártida, que você quase consegue sentir a imensidão abaixo", publicou ele.

O fenômeno também foi observado no Novo México, com registros fotográficos.

"A tempestade geomagnética foi classificada como de nível 4 numa escala que vai até 5, o que a coloca na categoria severa", disse a agência de meteorologia.

De acordo com a MetSul, ela chegou antes do previsto, surpreendendo os cientistas da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica (NOAA), em inglês National Oceanic and Atmospheric Administration.

Segundo a Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) também confirmou, uma erupção solar começou a chegar à Terra no início do domingo, pelo horário local, desencadeando uma tempestade geomagnética de auroras boreais (ou austrais) no seu céu.

A maior tempestade solar dos últimos 20 anos, de acordo com a empresa de meteorologia, ocorreu em maio do ano passado, iluminando o céu de todos os Estados norte-americanos e até mesmo das Bahamas, Cuba, Cancun, no México, e Porto Rico, no Caribe.

"No episódio, a aurora austral alcançou a região de Buenos Aires na Argentina e chegou a ser fotografada na fronteira do Uruguai com o Rio Grande do Sul. Apesar do espetáculo visual, essas tempestades podem causar sérios impactos, como falhas em satélites, distúrbios em sistemas elétricos e interferência em sinais de rádio e GPS. Esse aumento na atividade solar é esperado, já que o Sol está no auge de seu ciclo de 11 anos", acrescenta a MetSul.

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