O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) desacelerou o ritmo de alta a 0,44% na segunda quadrissemana de maio, após elevação de 0,50% na quadrissemana anterior. As informações foram divulgadas nesta sexta-feira, 16, pela Fundação Getulio Vargas (FGV). Com o resultado, o índice acumula alta de 4,40% nos últimos 12 meses e de 2,63% em 2025.

Houve decréscimo em cinco dos oito grupos que compõem o IPC-S na segunda quadrissemana de maio: Comunicação (-0,15% para -0,44%), Educação, Leitura e Recreação (-0,29% para -0,55%), Alimentação (0,67% para 0,55%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,11% para 1%) e Despesas Diversas (1,18% para 0,90%).

Em contrapartida, ganharam força Habitação (0,61% para 0,70%) e Transportes (0,03% para 0,07%).

Apenas Vestuário repetiu a taxa de variação de 0,62%, registrada na última leitura.

Influências

As maiores influências individuais que puxaram o índice para baixo neste levantamento do IPC-S partiram de passagem aérea (-3,56% para -5,04%); tarifa de telefone móvel (-0,98% para -1,57%); tarifa de ônibus urbano (-2,31% para -1,66%); gasolina (-0,33% para -0,33%) e arroz (-3,65% para -3,71%).

Na outra ponta, puxaram o índice para cima tarifa de eletricidade residencial (2,07% para 2,21%); batata-inglesa (20,61% para 25,29%); café em pó (6,26% para 6,02%); plano e seguro de saúde (0,57% para 0,57%) e serviços bancários (1,21% para 0,75%).