O petróleo foi considerado o combustível do século XX. Agora, o futuro será impulsionado por metais raros, invisíveis a olho nu, mas fundamentais para a nova economia global: os denominados metais das terras raras. Esses elementos estão presentes em tecnologias limpas e digitais, como turbinas eólicas, veículos elétricos, baterias e painéis solares, além de aplicações em setores como defesa e comunicação.
A transição energética é a chave para maximizar o uso desses minerais, sendo conduzida por fontes renováveis como solar, eólica, biomassa e hidrogênio verde.
O Brasil destaca-se como um dos poucos países capacitados a liderar essas duas frentes:
Portanto, o Brasil tem o potencial de atuar como fornecedor, desenvolvedor e consumidor de soluções inovadoras para o futuro.
Na esfera internacional, países como China, Estados Unidos e União Europeia reconhecem essa lógica, intensificando a disputa geopolítica por terras raras e investindo pesadamente em projetos que assegurem suas cadeias de suprimento.
Entretanto, é crucial que o Brasil não se limite à exportação de minério bruto. Essa abordagem perpetua a dependência colonial, onde o país fornece insumos a preços baixos enquanto adquire tecnologia cara.
Ao assumir um papel de destaque na produção mineral e energética, o Brasil pode se tornar um protagonista global, desfrutando de autonomia e soberania.
Desafios a serem enfrentados:
O mundo avança rumo a uma economia de baixo carbono e alta tecnologia, e os pilares dessa transição são claros: metais estratégicos e energia limpa. O Brasil possui as chaves para essas oportunidades.
Resta a questão crucial: vamos utilizar essas chaves para desbravar nosso próprio futuro?