O Boca Juniors demorou mais do que imaginava, mas está de treinador novo para a disputa do Mundial de Clubes dos Estados Unidos. Nesta segunda-feira, depois de sonhar com o são-paulino Luis Zubeldía, o clube anunciou e já apresentou oficialmente Miguel Ángel Russo, de 69 anos, que volta "para casa" como último campeão da Libertadores com a equipe xeneize.
"Volta um treinador que nos deu a última Copa Libertadores e que é meu amigo. Desejo que você desfrute muito e que seja feliz", afirmou o presidente Juan Román Riquelme, que na conquista de 2007 era jogador do Boca Juniors e o astro de Miguel Ángel Russo.
Riquelme buscou diversos treinadores antes de chegar a um acordo com Miguel Ángel. Além de revelar seu apreço por Zubeldía - não chegou a abrir negociações com o técnico do São Paulo - e lamentar um "não" Gabriel Milito, ainda tentou o experiente Gerardo Tata Martino e Gustavo Quinteros.
Com pouco tempo de trabalho até a estreia do Mundial de Clubes, dia 16, diante do Benfica, o novo comandante chegou pregando determinação e trabalho para o Boca Juniors superar os altos e baixos e voltar a figurar entre as forças da Argentina.
"Temos de estar todos alinhados com uma ideia e uma forma de jogar. Essa é a chave do compromisso", disse Miguel Ángel, que exalta a presença do clube no Mundial. "O Boca merece jogá-lo por sua grandeza e por seus torcedores", afirmou, agradecendo o apoio recebido dos torcedores. "Estou muito agradecido aos torcedores porque sempre me deram reconhecimento."